Tuesday, January 15, 2008

Das paixões




Elas, sempre elas.



Temperam nossas vidas. Dão-nos novos sabores. Uns adocicados, outros amargos.



Começam do nada e se vão, antes do pestanejar.






O que seria da vida sem sentí-las?






Sem os disparos dos batimentos cardíacos, as mãos trêmulas, as borboletas que voam incontrolávelmente em nossos estômagos. A vida não teria sentindo, perderia a cor.

Vida sem desejos nem sabores.

O que seria de nós sem os amores (eternos ou provisórios), o que vale é a intensidade de cada momento vivido ou sentido (sem sentido?).



A paixão é algo tão bom que vicia, você sempre pede mais; quer mais. Algumas vezes, esquece-se que ela inébria e mergulha de cabeça, não sabe se é fundo ou raso; se existe recipróca ou apenas um dos lados sente.



Alguns a sente de forma doentia, o que era um simples querer torna-se uma obsessão, um desejo incontrálavel de possuir o que não é de ninguém ("ninguém é de ninguém").



Mas para os vícios há a força de vontade e para as doenças, os remédios. Então, quando a paixão fica sem razão melhor fazer tratamento intensivo. Nada que nos faz sofrer ou nos deixa tristes merecer ser levado adiante.



Quero apenas as doces paixões, por favor, e de preferência lights ;)

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